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Foto: Vincent Rosenblatt |
Rômulo
Costa espera a presença maciça dos moradores de comunidades próximas, como
Rocinha, Vidigal, Cantagalo
Publicado
originalmente em O Dia
Rio
- A Furacão 2000 vai pela primeira vez à orla de Copacabana. E não se trata de
um simples baile funk, mas de um ato contrário ao impeachment da presidente
Dilma Rousseff. No domingo, dois carros de som serão responsáveis por mobilizar
o povo contra o que a organização chama de “golpe”.
Rômulo
Costa, fundador da Furacão 2000 e idealizador da manifestação, explica que a
expectativa é colocar mais de 100 mil pessoas na orla. Para isso, conta com a
presença maciça dos moradores de comunidades próximas, como Rocinha, Vidigal,
Pavão Pavãozinho e Cantagalo.
A
fim de convocar os residentes de regiões mais afastadas da Orla, Costa tem uma
ideia ambiciosa: negociar a liberação, durante um certo período de tempo, das
catracas da Supervia e do Metrô Rio. Não há, porém, nada confirmado nesse
sentido, assim como no que diz respeito aos MC’s que estarão no ato. “Teremos
uma reunião amanhã (hoje) à noite para definir e liberar o nome deles”,
esclarece.
Fã
do ex-presidente Lula, Costa rechaça as críticas ao petista, principalmente a
preocupação alheia com os bens do político.
“Ele
tinha que morar em um prédio de dez andares na Vieira Souto, por tudo o que já
fez pelo país”, opinou.
O
principal alvo do funkeiro é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha. “Temos um presidente ilegítimo para comandar o processo. O paraíso
fiscal do Cunha, no Rio, é a Assembleia de Deus”, acusa Costa, que, apesar de
evangélico e frequentador da Igreja Universal, tece fortes críticas ao modo
como as igrejas são conduzidas, com isenção de impostos. “E os evangélicos de
Brasília não me representam”, concluiu.
Fonte:
oximity
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