A
respeito da manchete do O Globo (09/04), “Caixa ignorou recomendação de
Conselho contra ‘pedalada’, a CAIXA reitera:
Ao
contrário do que afirma o jornal em manchete, a CAIXA não ignorou determinação
de seu Conselho de Administração (CA).
Em
6 de junho de 2014, o CA recomendou que o banco se abstivesse de utilizar
cláusula contratual, que permitia o pagamento dos programas sociais, enquanto
estivesse sendo realizada a análise jurídica.
A
análise jurídica do caso foi finalizada dias após a reunião, em 24/06/14, e
concluiu pela legalidade dos pagamentos, o que foi referendado pelas análises
jurídicas posteriores da Procuradoria Geral do Banco Central (PGBC), em
11/08/14, e Advocacia Geral da União (AGU), em 31/03/15.
A
matéria do O Globo omite que a legalidade do procedimento foi referendada pela
Procuradoria Geral do Banco Central (PGBC), o que consta inclusive em uma das
atas à qual o jornalista teve acesso e na resposta encaminhada pela CAIXA.
Diante
da grande relevância dos programas sociais, e havendo posicionamento jurídico
favorável, a CAIXA optou, por cautela, manter os pagamentos, a fim de preservar
os direitos dos beneficiários dos programas sociais.
Decisão
esta que foi referendada por parecer técnico do Tribunal de Contas da União
(TCU), no processo que analisa o caso, em 11/03/16.
Destaque-se
que até 2014, os pagamentos nunca haviam sido questionados pelo TCU, apesar da
prática ocorrer desde 1994.
Desde
então, a soma de todos os fundos relativos aos programas sociais manteve saldo
médio positivo ao final de cada ano, sempre a favor da CAIXA, que PAGOU
remuneração à União por este saldo POSITIVO.
Além
disso, desde 1994, o percentual de atraso de pagamento em relação ao montante
de benefícios pagos nunca ultrapassou 7%, tendo alcançado o máximo em 2000
(6,23%). Esses dados constam das defesas da CAIXA e da AGU junto ao TCU.
A
CAIXA reitera que todo processo de análise do pagamento dos programas sociais,
iniciado em 2014, demonstra o pleno funcionamento das instâncias de governança
do banco, que sustentou o cumprimento dos contratos com pareceres jurídicos
internos e externos.
A
CAIXA ressalta ainda que TODAS as atas de seu Conselho de Administração são
sigilosas, e não apenas as que foram utilizadas na matéria como o jornal dá a
entender.
Isso
ocorre porque tais documentos contêm informações de extrema relevância
mercadológica para o banco. A Corregedoria da CAIXA abrirá processo interno
para apurar o vazamento ilegal de tais documentos. E também acionará a Polícia
Federal e o Ministério Público Federal.
Assessoria
de Imprensa da CAIXA
Fonte:
caixa
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