Delação premiada do seandor Delcídio do Amaral (PT-MS), homologada nesta manhã pelo ministro Teori Zavascki, do STF, tem 21 termos que citam crimes supostamente praticados no âmbito do Palácio do Planalto, Senado, Câmara, Ministério de Minas e Energia e Petrobras; entre outros pontos, Delcídio citou o senador Aécio Neves como beneficiário de esquema de propina em Furnas; ele também cita as relações entre o banqueiro André Esteves e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
O ministro Teori Zavascki, relator da operação Lava Jato no supremo Tribunal Federal (STF), homologou na manhã desta terça-feria, 15, o acordo de delação premiada feita pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
No acordo, Delcídio se comprometeu em devolver R$ 1,5 milhão aos cofres públicos em razão de crimes assumidos por ele. A delação tem 21 termos que citam crimes praticados no âmbito do Palácio do Planalto, Senado, Câmara, Ministério de Minas e Energia e Petrobras.
Entre outros pontos, Delcídio citou o senador Aécio Neves como beneficiário de esquema de propina em Furnas. "Questionado ao depoente quem teria recebido valores de Furnas, o depoente disse que não sabe precisar, mas sabe que Dimas [Toledo, ex-presidente de Furnas] operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio Neves", diz trecho da delação.
Delcídio também faz acusações contra o ministro Aloizio Mercadante e cita as relações entre o banqueiro André Esteves e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
Clique aqui e leia na íntegra a delação premiada de Delcídio do Amaral.
Fonte: 247
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