Jornal GGN - Em encontro com parlamentares da oposição e adversários do governo em sua residência oficia, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), planejou reservar um domingo, mais precisamente o dia 17 de abril, para a principal votação do pedido de impeachment.
Além de representar data em que a maioria brasileiros não trabalham e estão reunidos em família, o dia foi pensado por Cunha com a promessa de ser uma manifestação recorde em frente ao Congresso Nacional dos defensores do impeachment e contra o governo da presidente Dilma Rousseff.
Assim, os 512 deputados forem chamados para votação no Plenário da Câmara seriam pressionados pela manifestação. O autor da ideia foi o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que pensava inicialmente em marcar a votação para o dia 1º de maio, feriado do Dia do Trabalhador, também em um domingo.
Mas com as opiniões de oposicionistas querendo acelerar o processo de impeachment, com o objetivo de "aproveitar o mais rápido possível o clima favorável à destituição da petista", assim descreveu reportagem da Folha de S. Paulo, adiantaram para em menos de quatro semanas.
"Um domingo é o ideal para que a população possa, sentada em casa ou nas ruas, assistir à queda do império do PT", afirmou Paulinho. Desse modo, já haveria uma movimentação com organizações para realizar o ato no dia da votação final do impeachment, em Brasília, confirmou o deputado Fernando Francischini (SD-PR).
Nesta terça-feira (22), o peemedebista assumidamente adversário do governo, Eduardo Cunha, já está contabilizando duas das 10 sessões que a presidente Dilma têm de prazo para apresentar a sua defesa. Em seguida, a Comissão Especial da Câmara terá mais cinco sessões para votar o seu relatório, antes de entrar na fase de votação aberta para o plenário da Câmara.
Fonte: ggn
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