Projeto
segue para votação no plenário do senado.
A
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou hoje (2) o projeto (PLS
550/15) que extingue o pagamento, por parte do empregador, da contribuição
social de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no caso de
demissão de funcionário sem justa causa.
Com
essa aprovação, o projeto está pronto para ir a votação no plenário do Senado,
mas ainda sem data prevista.
Para
o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), autor da proposta, a contribuição social
foi criada como forma de corrigir o FGTS em função de perdas geradas pelos
planos Verão e Collor I, porém essa necessidade não existe mais.
A
correção, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi estimada em
cerca de R$ 42 bilhões. À época, a intenção do Supremo era garantir que o fundo
cumprisse a função de operar políticas sociais.
Segundo
Cunha Lima, a recomposição foi alcançada em 2012, por isso "inexistem
motivos para que essa contribuição se perpetue". O senador tucano lembrou
que o Congresso Nacional já aprovou uma
proposta do então senador Renato Casagrande, que acabava com a
contribuição social (PLS 198/2007), mas o texto foi vetado pela presidenta
Dilma Rousseff.
Fonte:
Diário do Poder
Fonte:
brasilnom
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