No
reino da hipocrisia habitado pela oposição, a presidente Dilma Rousseff não
pode visitar o ex-presidente Lula; no entanto, esta mesma oposição é composta
por figuras como Aécio Neves, citado por três delatores da Lava Jato, e
Agripino Maia, investigado no STF por propina de R$ 1,1 milhão; "Isso é
uma loucura total. Se a presidente Dilma quisesse se solidarizar com o amigo e
correligionário político, ela deveria ter passado a presidência para o vice
Michel Temer, e custeado, do próprio bolso, as despesas para ir com sua equipe
dar apoio ao ex-presidente", disse Caiado
Sem
ter em que se agarrar diante da reação popular favorável ao ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva após ele ter sido levado de forma coercitiva para prestar
depoimento na 24ª fase da Operação Lava Jato, a oposição agora diz que vai
entrar com uma ação por improbidade administrativa para reaver o dinheiro que
teria sido gasto pela presidente Dilma Rousseff em sua viagem à São Paulo para
prestar solidariedade a Lula.
No
sábado, o deputado federal Fernando Francischini (Solidariedade/PR) havia
divulgado nota afirmando que iria entrar com uma ação de improbidade
administrativa por ela ter utilizado recursos e dinheiro público na viagem a
São Paulo. Depois, lideranças do DEM na Câmara e no Senado também disseram que
irão entrar com uma ação junto a Procuradoria Geral da República (PGR)
questionando os gastos da viagem.
Parlamentares
afirmam que desejam saber exatamente quanto foi gasto com o deslocamento da
presidente, além dos custos de jatos da FAB, helicóptero e diárias que foram
pagas às equipes. O objetivo, segundo eles, é ressarcir os cofres públicos.
"Isso
é uma loucura total. Se a presidente Dilma quisesse se solidarizar com o amigo
e correligionário político, ela deveria ter passado a presidência para o vice
Michel Temer, e custeado, do próprio bolso, as despesas para ir com sua equipe
dar apoio ao ex-presidente, contra uma decisão de um poder constituído. Ela não
pode misturar os canais. Vamos representar á PGR para que esse dano ao povo
brasileiro seja reparado", disse o senador Ronaldo Caiado.
"Essa
não foi uma viagem da chefe de estado. O país, na situação em que se encontra,
quebrado, e ela fazendo essas transgressões", completou o líder do DEM na
Câmara, Pauderney Avelino.
Fonte:brasil247
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