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Lula e o TRF4, Dilma e o STF. Quanta diferença!




O TRF-4 marcou o julgamento do recurso da defesa de Lula no caso do triplex do Guarujá para o dia 24 de Janeiro de 2018.

O pedido chegou ao tribunal no dia 23 de Agosto. E em menos de 6 meses o TRF analisou e fechou uma data. Espantoso!

Para quem reclama constantemente da morosidade dos tribunais brasileiros eis aí um grande exemplo de competência. Rápidos, rasteiros e sem delongas como deve ser a justiça. Apesar de que a série histórica do TRF mostra outra coisa. Segundo a Veja, o tribunal leva em média um ano, um mês e quinze dias para analisar os inquéritos remetidos pelo mesmo Moro. Então por que será que foram tão ágeis nesse caso?

Bem, nem começou o julgamento e já desconfiamos da parcialidade do tribunal, não é mesmo?

Mesmo diante das declarações do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz de que "A 8ª Turma vai julgar de forma isenta, imparcial e desapaixonada, como o Poder Judiciário deve ser" ficamos com um pé atrás. Na verdade, os dois.

Esse julgamento vai agitar o país. O ex-presidente pode ser preso e ficar inelegível. O que seria um deleite para os golpistas. E um desastre para todos.

Luís Inácio Lula da Silva é simplesmente o maior líder que o Brasil produziu. Respeitado mundo afora. Querido pela maioria do povo brasileiro. De boas lembranças. Ameaça constante para a quadrilha de golpistas. E o primeiro em todas as pesquisas de intenção de votos.

Não podemos deixar barato. Vamos à Porto Alegre. Mostrar que não é bem assim que a bandinha toca. Cem mil, duzentos mil em frente ao TRF-4. Sem provas, ninguém pode ser preso. Chega de estado exceção.

Mais. Aproveitando os holofotes da mídia junto ao casuísmo do recurso do ex-presidente não custa lembrar que temos outro processo de suma importância e que também mexe com o futuro do pais. E que quase ninguém fala, cita, escreve ou exige. Me refiro ao Mandado de Segurança impetrado pela defesa de Dilma Rousseff junto ao STF que pede a anulação do impeachment. E que atualmente está parado nas mãos de ministro Alexandre de Morais, substituto de finado Teori Zavascki.

Oras, o MS já fez aniversário e até o momento nem notícias temos dele. Assim como vamos nos mobilizar para a justa defesa do Lula devemos nos mobilizar para que este MS seja apreciado. Os atos não são excludentes nem divisionistas. São criadores, isso sim, de outra frente de batalha.

Vamos STF, mire-se no exemplo de seus colegas do TRF. Coloque o mandado em julgamento.

O cidadão tem o direito de saber a quantas anda este processo. Será julgado? Será esquecido? O que fará o ministro Alexandre de Morais com o MS? Engavetará? Vai assumir a bronca sozinho? Se há juristas que dizem que houve crime, há inúmeros que dizem que não houve. Quem está certo?

O processo no congresso, sabemos, foi uma zona. No senado, outra. Votaram a favor do afastamento da presidenta vociferando que era pela família, por Deus, pela base, pelo carteiro, pelo sei lá mais o quê. Raramente pelo real motivo.

O Supremo tem que se pronunciar. O país está sendo destruído. A fome voltou. A desigualdade aumenta. E é como se nada estivesse acontecendo. Covardia pura.

Um peso, duas medidas. Quando há interesse o judiciário é um coelho, quando não, uma tartaruga. E sem precisar esperar 50 anos, fica claro o golpe vigarista de que fomos vítimas. Que a Globo manipulou mentes e corações. Em resumo: que o cidadão foi feito de palhaço.

Assim como vamos pressionar o TRF4 temos também que pressionar o STF. E pelas mesmas razões. Desconfiança, ou certeza, de que o judiciário faz parte do golpe e que se apequenou diante do poderio dos golpistas. À população resta lutar, não esmorecer e nem perder a esperança. Lula, Dilma e a democracia merecem todo nosso respeito e esforços, todos os dias.

Fonte: brasil247

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