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Não querem bloquear dinheiro de Lula, querem bloquear milhões de votos - curta e compartilhe nosso Blog




Lula disse hoje, no Congresso do PC do B, que deveriam “ter a decência de dizer onde tenho R$ 24 milhões”, referindo-se ao pedido do Ministério Público à Justiça Federal para que lhe fossem bloqueados – e a seu filho – bens neste valor.

A questão, óbvio, é que não há o dinheiro – ou outros valores – que o MP pede para bloquear. Isso não vem ao caso, até porque o sigilo bancário de Lula e de sua família estão quebrados há séculos.

A questão é que as medidas judiciais estão sendo pedidas – e, não raro, concedidas – com evidente finalidade de propaganda política.

O objetivo é criar a suspeita, para muitos a convicção, de que Lula tem este patrimônio.

Cria-se o bitcoin judicial, a moeda virtual do Ministério Público que compra desprestígio político e que, portanto, compra mentalmente votos para outro candidato.

A rigor, o mecanismo de bloqueio de bens de um acusado deveria ser o mesmo que alguém que busca reparação indenizatória é obrigado a acionar: indicar bens à penhora, até porque, neste caso, o poder de estar informado do que esta pessoa possui é pleno para ambos, MP e juiz.

O MP não indica nada, porque não tem nada a indicar.

Tornou-se uma máquina de exploração política que não tem de explicar nada, apenas aponta o dedo e isso basta.

Ninguém o controla, ninguém o regula, ninguém o julga.

O juiz? Ah, o juiz quando não está na mesma, borra-se de medo de sair assim nos jornais:

“Juiz rejeita bloquear R$ 24 milhões de Lula.”

Não importa que os R$ 24 milhões não existam em bens ou dinheiro: o doutor os “liberou” para Lula.

São a moeda da convicção.

Fonte: tijolaco

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