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Se o esquema acontece há tantos anos, como foi o PT que quebrou o Brasil?



Recebido com bastante estardalhaço pela imprensa golpista, as delações da família Odebrecht apresentaram uma situação que só os ministros brasileiros não ¨sabiam¨: esquemas de favorecimento mútuo nas eleições e em construção de obras públicas acontecem há vários anos no Brasil. O ex-presidente da empreiteira, Pedro Augusto Novis, em seu depoimento, afirmou que a empresa e os governos estaduais e federais mantém relações desde a década de 1980, pelo menos.
Segundo o empresário, obras como o metrô e o Sambódromo de São Paulo, ferrovias nacionais, os Centros Integrados de Educação Pública do Rio de Janeiro, e obras de Santa Catarina, Paraná, Florianópolis foram construídas em parcerias com a sua empresa. Governadores como Brizola, Maluf, Orestes Quércia, Fleury, Álvaro Dias, e outros foram citados, nomes nem um pouco ligados ao PT diretamente.
Isto é, essas relações escusas não se iniciaram nos governos petistas, mas começaram muito antes mesmo do próprio Partido dos Trabalhadores existir.
A campanha golpista promovida todos os dias pela derrubada do governo de Dilma Rousseff apresentava o PT como sendo o principal partido da corrupção, que esse partido havia instalado tal prática nos meios públicos, que, em suma, haviam quebrado o país inteiro por promover tal prática em apenas treze anos de gestão.
A dúvida que provavelmente pode surgir é ignorada: se o esquema ocorre há tantos anos, há tantos governos, por qual razão os golpistas acusam o PT por algo que ocorre desde que Brasil é Brasil? Não há resposta.
É uma imensa fraude. Uma campanha para facilitar a derrubada do governo, sua perseguição até o ponto de sua destruição.
Como o PT não poderia ter sido citado como responsável nessa época, o ministro golpista Edson Fachin decidiu por não abrir nenhuma investigação legal contra os citados.

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