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‘GOVERNO DE SALVAÇÃO VIROU DO SALVE-SE QUEM PUDER’



247 - Entrevistada pelo El País, a presidente eleita Dilma Rousseff afirma que se conseguir voltar ao Planalto, "não haverá mais acordos com a coalizão" formada pelo PMDB e outros partidos de centro que votaram a favor do impeachment.
"Isso acabou no país. Se voltar, tenho de pensar em como entregar o Brasil ao novo presidente eleito. Teremos que discutir se é possível governar com 35 partidos, se é possível governar sem fazer uma reforma política antes", disse. A presidente disse que luta para voltar ao comando do país e que "é crucial" convencer os senadores.
"Para isso usamos o oxigênio do debate, para matar os parasitas da democracia. Devemos mostrar o que está em jogo aqui. Não é só o impeachment. É a história. A história está sendo registrada. O sistema político brasileiro está em colapso: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, está afastado do cargo. O procurador-geral pediu prender a presidente do Senado, Renan Calheiros. Minha volta tem a ver com meu mandato, mas também com a reconstrução da democracia no Brasil. É preciso perguntar o que o povo quer. Não estou dizendo que, se voltar, vai haver uma consulta popular. Estou dizendo que, para que haja uma consulta popular, é preciso que eu volte. Porque o meu mandato é legítimo. E o dele não é", afirmou.
Questionada sobre uma suposta calmaria do mercado, Dilma contesta: "Eu acho que os mercados são bastante realistas, e até agora não mostraram nenhuma euforia. Este Governo tem três ministros que já caíram e algum outro engatilhado. E todos pelo mesmo motivo: a corrupção. E isso coloca o Governo em uma situação complicada. É um Governo que se diz de salvação nacional, mas, na realidade, é de salve-se quem puder?".
Leia a reportagem na íntegra aqui.

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