"Vale reler o texto da Ombudsman Paula Cesarino Costa", resgatou Fernando Haddad, que na época era candidato à presidência pelo PT. Hoje, o jornal recorre ao STF e ao Legislativo para que contenham uma eventual ditadura de Bolsonaro
Denúncia oferecida contra Fernando Haddad é inepta, vazia e leviana (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)
247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad resgatou em seu Twitter neste domingo 1 um texto publicado pela Folha de S.Paulo em outubro de 2018 que apontava não haver, na disputa presidencial, nenhum candidato de extrema-direita.
O post ocorre em meio ao pedido de socorro do jornal às instituições para que intervenham contra uma eventual ditadura de Jair Bolsonaro. Na semana passada, o veículo foi excluído da lista de assinaturas do Planalto e dos ministérios e Bolsonaro anunciou boicote aos anunciantes do jornal.
Em sua coluna de 14 de outubro de 2018, a ombudsman escreveu que "a Folha vem recebendo cobranças de parcela de eleitores que avalia que o jornal está evitando dar nomes aos bois ou, mais exatamente, qualificar o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, como de extrema direita".
"No início de outubro, dois meses após a campanha estar oficialmente nas ruas, a Secretaria de Redação da Folha distribuiu comunicado interno em que afirma não haver, na atual disputa eleitoral brasileira, nenhuma candidatura que se enquadre na categoria de 'extrema direita' ou 'extrema esquerda'", prosseguiu a jornalista.
Memória: Em outubro de 2018, a Folha distribuiu comunicado interno em que afirmava não haver, na disputa eleitoral brasileira, nenhuma candidatura que se enquadrasse na categoria de “extrema direita”. Vale reler o texto da Ombudsman Paula Cesarino Costa. https://t.co/k4RdVq2oTZ— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) December 1, 2019
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