Reinaldo Azevedo: general, o Haiti não é aqui
247 - “O general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete da Segurança Institucional), resolveu me tirar para dançar no Twitter. Muita gente tenta. Poucos conseguem. Sou um senhor difícil. A pessoa tem de ao menos ter altura para chutar a canela. É o caso do ministro”, diz o jornalista Reinaldo Azevedo sobre a reação de Heleno após ele ter sugerido que o militar fosse convocado para explicar “suas considerações a respeito da defesa que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez de um novo AI-5” .
“Em vez de repudiar a tese por princípio, expressando a impossibilidade prática e moral de um golpe, o general resolveu flertar com a ideia. Reconheceu a dificuldade para implementá-la, é verdade, mas não sua desnecessidade”, destaca Azevedo em seu blog no UOL.
“O general foi feito para guerra. É o normal. Mas não para flertar com golpes. Eu cuido de palavras e ideias. É a minha profissão. A conversa acima é coisa de golpista. E é uma tolice imaginar que vou me comportar como um menino assustado diante de seu uniforme, hoje na gaveta. O Haiti não é aqui”, ressalta o jornalista.
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