Reportagem conta como o maior projeto de mudança estrutural em 94 anos do Grupo Globo, batizado de “Uma só Globo”, pretende unificar as divisões da empresa, ao mesmo tempo em que a palavra “reestruturação” ganhou um sinônimo que tem gerado pânico nos bastidores: “demissão em massa”
Os irmãos Marinho entre os diretores da Globo Jorge Nóbrega (esq.) e Carlos Schroder (Foto: Divulgação Globo)
Pedro Zambarda (DCM) - O nome do projeto é “Uma só Globo”. De acordo com a própria empresa, o maior projeto de mudança estrutural em 94 anos de história.
Reestruturação pode ser traduzida em outra expressão mais direta: demissão em massa.
A mudanças no grupo ocorrem com supervisão da consultoria Accenture.
E o que a Globo quer com esse projeto? Unir em uma única empresa as divisões TV Globo, Globosat, Globo.com, DGCORP (Diretoria de Gestão Corporativa) e Som Livre.
Jorge Nóbrega, presidente-executivo do grupo, explicou o plano de megafusão no dia 8: “A marca Globo como a conhecemos hoje, sinônimo de TV aberta, passa a dar nome a uma empresa nova, ampliada, integrada e orientada a novos desafios e oportunidades”.
Nos dois dias anteriores, o clima nos bastidores já estava ruim. A coluna Gente, da Veja, informou que em 6 de novembro, quando atores começaram a gravar as cenas noturnas da novela “Bom Sucesso”, chegaram informações sobre as demissões no Projac.
Não havia precisão de nomes e nem sinais de áreas mais afetadas. Mas instalou-se clima de pânico e especulações.
Leia na íntegra a reportagem de Pedro Zambarda no DCM
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