Débito do governo federal com as construtoras já soma cerca de R$ 500 milhões e atinge principalmente as construtoras responsáveis pelas obras da chamada “faixa 1” do programa, voltado para famílias que possuem renda mensal de até R$ 1,8 mil
247 - O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, criado durante governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, corre o risco de ter suas obras paralisadas pelo governo Jair Bolsonaro devido aos atrasos nos pagamentos devidos às empreiteiras responsáveis pela sua execução. Ao todo, o débito do governo federal com as construtoras já soma cerca de R$ 500 milhões.
De acordo com Daniel Ferreira, que representou o Ministério do Desenvolvimento Regional em uma audiência realizada na Comissão de Integração Nacional da Câmara, o atraso nos pagamentos atinge principalmente as construtoras responsáveis pelas obras da chamada “faixa 1” do Minha Casa, Minha Vida, voltado para famílias que possuem renda mensal de até R$ 1,8 mil.
O representante da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, ressaltou ainda, que o problema é agravado pela não liberação de recursos orçamentários de cerca de R$ 1,5 bilhão destinado ao programa, cujo orçamento total para este exercício é de R$ 5 bilhões.
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