247 - A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), alvo da Operação Registro Espúrio, chamou o ministro Edson Fachin, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal, de vagabundo numa troca de mensagens de celular.
Em 2 de junho, três dias após a Polícia Federal cumprir os primeiros mandados expedidos contra investigados do Ministério do Trabalho, a parlamentar comentava com o então ministro da pasta, Helton Yomura, a possibilidade, especulada na imprensa, de Fachin ressuscitar o imposto sindical, tributo extinto no ano passado pela reforma trabalhista. “Olha esse vagabundo mostrando pra que veio”, escreveu.
A PF apura um esquema criminoso dentro do Ministério do Trabalho para a concessão fraudulenta de registros sindicais, na segunda fase de operação deflagrada inicialmente no fim de maio. Segundo a corporação, os registros de entidades sindicais no ministério eram obtidos mediante pagamento de vantagens indevidas e também não era respeitada a ordem de chegada dos pedidos à pasta. Os agentes informaram, ainda, que a prioridade era dada a pedidos intermediados por políticos.
A parlamentar afirmou que recebeu os "procedimentos investigativos com surpresa, pois não tem papel nas decisões tomadas pelo Ministério do Trabalho". "Espero que as questões referentes sejam esclarecidas com brevidade e meu nome limpo", disse ela, por meio de sua assessoria.
Vale ressaltar que Cristiane Brasil, filha do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), foi inscrita no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) por naõ ter pago a indenização de R$60 mil a um ex-funcionário, que moveu uma ação trabalhista contra a parlamentar.
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