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COM GREVE, CONGONHAS E OUTROS 4 AEROPORTOS SÓ TÊM COMBUSTÍVEL PARA HOJE



SEM COMBUSTÍVEL, MAIOR EMPRESA DE ALIMENTOS PARALISA 13 FÁBRICAS

247 - Em decorrência dos protestos dos caminhoneiros, a Infraero alertou nesta quarta-feira 23 que cinco aeroportos do País só têm combustível suficiente para esta quarta-feira 23: Congonhas, em São Paulo, e os de Recife, Palmas, Maceió e Aracaju. Congonhas é um dos três aeroportos mais movimentados do país, onde está a rota de maior circulação de passageiros, a ponte aérea Rio-São Paulo.

O Aeroporto de Brasília, no entanto, informou também que não há combustível suficiente para operação regular do Terminal aéreo. Por isso, apenas aviões com capacidade para decolar sem a necessidade de abastecimento em Brasília podem pousar no terminal.

De acordo com a Infraero, outros seis aeroportos têm combustível para no máximo dois dias: Goiânia (Goiás), Teresina (Piauí), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Ilhéus (Bahia), Foz do Iguaçu (Paraná) e Londrina (Paraná).

O motivo é a greve dos caminhoneiros, que bloqueiam estradas em mais de 20 Estados desde o início da semana em protesto contra a alta dos combustíveis. De acordo com os petroleiros (FUP), o presidente da Petrobras, Pedro Parente, é o culpado pela paralisação, uma vez que impôs a política de preços na estatal.

Após a reunião com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Valter Casimiro (Transportes), o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou que o governo não apresentou uma proposta concreta e decidiram manter a greve.

Michel Temer disse ter pedido uma "trégua" de dois a três dias para oferecer uma "solução concreta" à categoria. Leia mais na reportagem da Reuters:

Caminhoneiros decidem manter greve na 5ª-feira após reunião sem acordo com governo

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - Uma reunião na Casa Civil com representantes de caminhoneiros autônomos terminou sem acordo nesta quarta-feira e os motoristas decidiram manter a paralisação nacional iniciada na segunda-feira, afirmaram entidades do setor.

Caminhoneiros fecham estrada BR-324 perto de Salvador 23/5/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino

Tanto a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) quanto a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos saíram da reunião afirmando que o governo não apresentou propostas para o fim da paralisação, que reúne centenas de milhares de motoristas e já afeta uma série de setores da economia.

"Governo foi irresponsável com a situação que está o país hoje. O governo foi avisado com antecedência e nem mesmo abriu negociação", afirmou o presidente da CNTA, Diumar Bueno, após o fim da reunião que contou com presença do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e dos Transportes, Valter Casimiro.

De acordo com Diumar Bueno, Padilha disse que o decreto que zera a Cide sobre diesel será assinado nesta quarta-feira.

*Por Alberto Alerigi Jr. e Lisandra Paraguassu


SEM COMBUSTÍVEL, MAIOR EMPRESA DE ALIMENTOS PARALISA 13 FÁBRICAS





247 - A greve dos caminhoneiros, que já paralisa estradas de 23 Estados e o Distrito Federal, também afetou seriamente as operações da BRF, maior empresa brasileira de carne de frango e carne suína. A companhia já paralisou totalmente quatro unidades por conta dos protestos. Os caminhoneiros protestam contra a alta do diesel.

Além disso, outros nove frigoríficos da companhia terão atividades suspensas (total ou parcialmente) ainda nesta quarta-feira 23; após reunião no Planalto, caminhoneiros decidiram manter a greve nesta quinta.

Em comunicado divulgado nesta quarta, o presidente-executivo interino da BRF, Lorival Luz, afirmou que a empresa suspendeu na manhã de hoje as operações das plantas de Nova Marilândia (MT), Dois Vizinhos (PR), Toledo (PR) e Campos Novos (SC).

De acordo com a BRF, a greve inviabilizou o recebimento da matérias-primas, como de animais para serem abatidos. O fornecimento de ração para os produtores de aves e suínos da BRF também enfrenta problemas.

"A companhia reforça que a impossibilidade de transporte de insumos e produtos causa perdas para os produtores rurais, colaboradores e empresa, assim como compromete severamente o bem-estar animal e prejudica o atendimento ao consumidor", advertiu a BRF.




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