247 - Apesar do pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que o Supremo Tribunal Federal (STF) desmembrasse o processo do chamado "quadrilhão do PT" e enviasse as ações envolvendo os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Solva e Dilma Rousseff para o juiz federal Sergio Moro, o ministro relator da Lava Jato na Corte, Edson Fachin, ignorou a solicitação da PGR e determinou que o caso fosse distribuído para Brasília.
Segundo o Jornal GGN, "no despacho de Fachin consta um histórico que mostra que ainda sob Rodrigo Janot, a PGR havia sustentado que todos os indiciados neste processo deveriam ser julgados pelo Supremo. Além de Dilma e Lula, são acusados a senadora Gleisi Hoffmann (que tem foro privilegiado) e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo; os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e o atual prefeito de Araraquara, Edinho Silva".
Após colher os depoimentos, porém, a PGR, já sob o comando de Dodge, recuou e pediu que o caso fosse encaminhado ao juiz Sergio Moro, mantendo apenas os inquéritos referentes a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, no STF.
0 Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do BVO - Blog Verdades Ocultas. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia os termos de uso do Blog Verdades Ocultas para saber o que é impróprio ou ilegal.