247 - O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva concedeu entrevista à agência France Presse, publicada nesta sexta-feira, 2, e voltou a defender o direito de ser candidato à Presidência. "Eu trabalho com a hipótese de que eu vou ser candidato, vou ganhar na Justiça a minha inocência e conquistar o direito de ser candidato", disse ele.
Atualmente, Lula tenta conseguir um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para impedir sua prisão quando se esgotarem seus recursos no TRF-4. Contudo, a Justiça eleitoral ainda pode torná-lo inelegível.
"Se eles resolverem me condenar e me prender, eles estarão condenando um inocente, prendendo um inocente. Isso tem um preço histórico. Se querem tomar essa decisão, vão arcar com a responsabilidade do que vai acontecer no País", alertou. "Por isso, eu durmo tranquilo", afirmou Lula.
O líder petista criticou a aliança entre Aécio Neves, Michel Temer e Eduardo Cunha, que promoveram um golpe parlamentar em 2016, retirando a presidente Dilma Rousseff sem comprovação de crime de responsabilidade. "Eu perdi três eleições para presidente da República, voltava para casa, chorava minhas mágoas e me preparava para as outras eleições, até que eu ganhei. Eles não souberam perder", afirmou.
Lula garantiu que continuará fazendo caravanas pelo País. "Por conta de minha relação com o povo, eu continuo sendo o político de maior credibilidade no País. Já tive a experiência de oito ano de mandato, tivemos a experiência da Dilma, então eu quero dizer para o povo brasileiro o que nós temos que fazer neste País. É possível fazer as coisas diferentes do que está sendo feito. Você não tem que vender patrimônio público, não tem que fazer cortes na Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia para poder equilibrar as finanças públicas", afirmou.
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