247 - Quando afirmou que seria "apequenar" o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a prisão após condenação em segunda instância depois da condenação do ex-presidente Lula no TRF-4, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, participava de jantar com representantes da Shell.
"Não sei por que um caso específico geraria uma pauta diferente. Seria realmente apequenar muito o Supremo. Não conversei sobre isso com ninguém", afirmou a presidente do STF em evento organizado pelo site Poder 360.
A declaração da presidente do STF, que restringe as chances de candidatura do ex-presidente Lula, tem interesse especial da Shell, uma das maiores beneficiadas com a venda de campos do pré-sal a preços irrisórios, realizada pelo governo de Michel Temer. Por onde tem andado, Lula tem afirmado que, se retornar à presidência da República, irá rever a entrega do pré-sal feita por Temer e pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente.
Além de representantes da Shell, confira quem também estava no evento. Estiveram presentes, além da presidente do STF, Cármen Lúcia, e da assessora Mariangela Hamu, os executivos André Araújo (presidente da Shell no Brasil), Flávio Ofugi Rodrigues (chefe de Relações Governamentais da Shell), Tiago de Moraes Vicente (Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da Shell), André Clark (presidente da Siemens no Brasil), Camilla Tápias (vice-presidente de Assuntos Corporativos da Telefônica Vivo), Wagner Lotito (vice-presidente de Comunicação e Relações Institucionais da Siemens na América Latina), Victor Bicca (diretor de Relações Governamentais da Coca-Cola Brasil), Camila Amaral (diretora jurídica da Coca-Cola Femsa), Júlia Ivantes e Delcio Sandi (Relações Institucionais da Souza Cruz) e Marcello D’Angelo (representante da Q&A Associados).
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