About Me

BVO-news.jpg

FOLHA PEDE QUE LULA SE RENDA E ABAIXE A CABEÇA DIANTE DOS ALGOZES





247 – Num editorial desesperado, publicado nesta quinta-feira, a Folha de S. Paulo, de Otávio Frias Filho, exige que o ex-presidente Lula capitule diante de um tribunal montado para que ele seja excluído das próximas eleições. "Todo réu num processo judicial possui, naturalmente, o direito de se dizer inocente. Há muita diferença, todavia, entre a atitude de quem se defende com firmeza de uma acusação e a tentativa de afrontar abertamente as instituições de um Estado democrático", diz o texto "A ofensa de Lula", que omite o fato de que o Brasil deixou de ser uma democracia plena em maio de 2016, quando uma presidente legítima foi afastada por meio de um impeachment fraudulento.


"Confiando nos seus ainda elevados índices de popularidade, o ex-presidente Lula parece apostar na segunda alternativa. Conforme se aproxima a data de seu julgamento em segunda instância, o líder petista vai multiplicando declarações no sentido de deslegitimar, desde já, a eventual sentença que venha a receber", afirma ainda a Folha, que parece defender que Lula abaixe a cabeça diante de uma farsa jurídica.

"Exacerbando o tom de seu discurso, o ex-presidente procura sobretudo insuflar a militância a não aceitar a eventual confirmação, pelo Tribunal Regional Federal, da sentença de culpa. Constrói-se, ademais, a hipótese preventiva de que Lula seria necessariamente eleito em 2018: processos judiciais se transformariam, nessa versão, em conspirações contra a grande revanche petista", prossegue o editorial, omitindo a própria pesquisa Datafolha, que aponta Lula eleito se as eleições fossem hoje.

"O cacique petista se põe acima da lei; no desespero, aposta no descrédito da Justiça e da própria legitimidade do processo eleitoral", finaliza Frias.

No entanto, um manifesto assinado pelos maiores intelectuais brasileiros denuncia a perseguição a Lula (saiba mais aqui) e a imprensa internacional já repercute o "lawfare", que ocorre quando a Justiça é usada para fins políticos.





Postar um comentário

0 Comentários