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BRASIL, O PAÍS DAS INTOLERÂNCIAS, por Elder Pereira - acesse e compartilhe a verdade



O próprio nome já me causa asco: "intolerância" e acredite, no Brasil tem-se acentuado de forma grotesca e assombrosa em todas as classe sociais.

Denomina-se intolerância ao ato de depreciar uma pessoa por causas de suas orientações políticas, religiosas, sexuais, etc. Esta ação não constitui necessariamente um crime em todos os casos, embora certamente se aproxime desta circunstância. Ao longo da história da humanidade foram inúmeros os casos onde uma atitude intolerante levou a verdadeiras tragédias.

A atitude intolerante pode ser identificada como uma deficiência, e neste sentido, são poucos os que podem sentir-se isentos totalmente deste defeito. Isto não significa coincidir com todas as crenças, atitudes ou ações de uma pessoa, mas simplesmente evitar levar esta diferença a nível pessoal.


A intolerância em certas ocasiões pode ser revestida de formas perigosas como a discriminação racial.

Desde a escravidão em tempos antigos até o Ku Klux Klan houve inúmeros exemplos lamentáveis. No entanto, o perigoso se evidencia quando estas atitudes se promovem no Estado. Assim, o nazismo na primeira metade do século XX que levou à morte milhares de judeus, ou a apartheid sul-africana vigente até o ano de 1992, são claros os exemplos onde o racismo não era apenas tolerado, mas justificado e promovido pelas leis.

Em relação ao aspecto religioso, nos casos mais extremos, podemos citar as guerras, sejam declaradas ou não declaradas, como as guerras desenvolvidas na Europa durante o século XVI e XVII ou na chamada Guerra Santa. Também se deve destacar a perseguição realizada da postura ateia pela união Soviética àqueles que professavam um credo religioso.

Outra expressão de intolerância é sem dúvidas o sexismo, que tem uma visão depreciativa do sexo oposto por alguma de suas características, ignorando o papel complementar que tem a natureza feminina e masculina.

Um autor que se baseou especialmente em tratar do tema é John Locke, particularmente em sua obra Carta sobre a tolerância; ela se voga na separação do estado na esfera civil e religiosa por considerá-las independentes.

No entanto, foi talvez John Stuart Mill, que apresentou o argumento mais interessante a favor da tolerância, na medida em que isso possa levar à verdade. Certamente, o fato de tolerar a opinião alheia pode servir para um diálogo que demonstre se existem erros nas próprias opiniões.

Na atualidade, as atitudes de intolerância mais extremas, como o racismo e o sexismo se reprovam abertamente, mas estas mesmas atitudes se reproduziram em outras áreas de um modo mais velado, podendo revestir formas de deboche ou desqualificação.

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