247 - O elemento principal da mais nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Michel Temer é a delação do doleiro e operador do PMDB, Lúcio Funaro.
Baseado nisso, Janot sustenta que o ex-ministro Geddel Vieira Lima liberou em torno de R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal em créditos e empréstimos quando ocupava duas vice-presidências do banco entre 2011 e 2013.
Em troca, o procurador diz que foram arrecadados por volta de R$ 170 milhões em propina pelo grupo formado por Geddel, o ex-deputado Eduardo Cunha, que hoje está preso, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves e Temer, apontado como líder da organização criminosa do PMDB da Câmara.
O atual presidente e Henrique Alves, diz Janot, eram os responsáveis por sustentar Geddel no cargo. A denúncia ressalta ainda que Geddel, Cunha e Funaro teriam recebido apenas da J&F, holding da JBS, 90 milhões em propina no esquema.
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