247 - Após terem a prisão temporária decretada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, e o diretor de Relações Institucionais do grupo, Ricardo Saud, decidiram se entregar à Polícia Federal (PF).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou a prisão de Joesley e Saud após a descoberta do áudio de uma conversa de quatro horas entre os dois delatores da Lava Jato.
Os dois delatores da J&F querem se antecipar ao cumprimento do mandado de prisão de Fachin. Os dois delatores estão em São Paulo e teriam que se deslocar para Brasília para se entregar à PF.
O ministro Edson Fachin, entretanto, negou a prisão do ex-procurador da República Marcello Miller, suspeito de ter cometido crime ao, supostamente, auxiliar os dirigentes do grupo empresarial controlador do frigorífico JBS a fechar o acordo de delação premiada com a PGR.
Um dos responsáveis pela defesa dos executivos da J&F, o advogado Pierpaolo Bottini disse ao G1 que a decisão de Joesley e Saud de se entregar é "uma possibilidade", desde que os defensores sejam notificados oficialmente da ordem de prisão.
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