247 - Depois de liderar o golpe parlamentar de 2016, que destruiu a economia e a imagem do Brasil no mundo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi humilhado nesta terça-feira 26.
Embora não tenha sido preso pelo Supremo Tribunal Federal, ele, herdeiro político de Tancredo Neves, foi afastado do parlamento. Aécio foi denunciado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas de executivos da J&F.
A decisão da 1ª Turma foi tomada por três votos a dois. Concordaram com o afastamento os ministros Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux e foram contrários Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello, relator da ação.
A corte determinou que Aécio não poderá se ausentar de casa à noite, deverá entregar seu passaporte e ainda não poderá se comunicar com outros investigados do caso, como a sua irmã Andrea Neves.
O tucano foi inicialmente afastado das suas funções no dia 18 de maio, por decisão do ministro Edson Fachin. No dia 30 de junho, o ministro Marco Aurélio Mello havia determinado seu retorno ao Senado, decisão essa revogada nesta terça.
Um final humilhante para um político que dizia ter perdido a disputa presidencial para uma "organização criminosa", mas acabou envolvido num esquema de propinas da JBS
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