247 - Foi sintomático Eunício Oliveira, o Índio da Odebrecht, mandar desligar as luzes e os microfones do Senado quando algumas bravas senadoras ocuparam a mesa para impedir a votação da reforma anti trabalhista.
Foi um ato falho do presidente do Senado.
Ele mostrou como ele e seu grupo gostam de agir: no escurinho do Senado.
Nas sombras.
Nas trevas.
O apagão de Eunício encerra o apagão autoritário que tomou conta do Brasil desde o dia em que o grupo de Temer tomou o poder.
Ele desligou os microfones para evitar que elas dissessem o que ele não gostaria de ouvir.
Eunício agiu como coronel do Nordeste.
Confundiu autoridade com autoritarismo.
Achou que era o dono do Senado e não apenas seu comandante por um curto e determinado período.
Esse apagão é o fim da luz no fim do túnel, se é que havia alguma.
Eunício obedeceu ao que estabelece uma velha anedota.
O último que sair apaga a luz.
0 Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do BVO - Blog Verdades Ocultas. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia os termos de uso do Blog Verdades Ocultas para saber o que é impróprio ou ilegal.