247 – Em reportagem sobre o impasse na sucessão de Michel Temer (leia aqui), o jornal Valor Econômico, da Globo, informa que um dos pontos delicados diz respeito à busca de blindagem por Temer e seus aliados.
"Há dois aspectos delicados na discussão. O primeiro é a demanda do Congresso Nacional por uma legislação definindo claramente o que é o crime de caixa 2, doação oficial, suborno e as responsabilidades legais dos partidos e dos candidatos nas campanhas. O segundo é a cobertura a ser dada a Temer para que ele não seja surpreendido e preso na descida da rampa", informa a publicação.
Segundo o jornal, as lideranças do Congresso não encontraram um nome de consenso para a sucessão. "Uma ala representativa do PMDB, na qual se situa o senador Jader Barbalho (PA), não concorda com o nome de Jereissati, que representa o partido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O núcleo mais próximo a Temer o incentiva a resistir e contra-atacar, mas se vier a sair esse grupo deve apostar no presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O nome de Jobim, com trânsito nos três maiores partidos e no Judiciário, é bem visto, mas o cálculo pragmático é outro. Além de ser o primeiro na linha sucessória, Maia representa a Câmara, que detém o maior número de votos no colégio eleitoral que escolherá o eventual sucessor de Temer - 513 de 594 parlamentares", diz a reportagem.
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