247 – Até recentemente o PSDB se vangloriava de ter três grandes nomes para a disputa presidencial de 2018: o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, e os senadores José Serra (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-SP).
Com as delações da Odebrecht, o trio se converteu em "Santo", "Careca" e "Mineirinho", nomes usados pelos delatores para identificá-los.
Neste domingo, a bala de canhão estourou no peito do Careca, que teria recebido R$ 5,4 milhões na Suíça, além dos R$ 23 milhões depositados no mesmo país em sua campanha presidencial de 2010 (leia aqui).
Serra, portanto, é carta fora do baralho, assim como Aécio, o político brasileiro mais delatado na Lava Jato, que já foi citado em esquemas em Furnas, na Cidade Administrativa, no Banco Rural, em todos as empreiteiras, mas que, inexplicavelmente, conseguiu tomar o poder, em parceria com Michel Temer e Eduardo Cunha, por meio do golpe parlamentar de 2016.
Restariam, portanto, dois nomes para o PSDB: Geraldo Alckmin e João Doria Júnior, criador e criatura. O primeiro é apontado como o "Santo" nas planilhas da Odebrecht, mas, aparentemente, em condutas menos graves do que as de seus adversários na luta interna do PSDB. Sobre Doria, o primeiro Datafolha sobre o prefeito não foi muito animador para suas pretensões presidenciais: 43% dos paulistanos não votariam nele de jeito nenhum.
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