247 - Governo e oposição estão convencidos de que será em maio o julgamento da ação contra a chapa Dilma-Temer no TSE. E o cenário mais provável é o da cassação. A aposta é que o tribunal não dividirá a chapa em relação ao crime de abuso de poder econômico, mas dará uma pena proporcional à responsabilidade de cada um. Há o precedente do impeachment, quando Dilma perdeu o mandato mas manteve os direitos políticos. Agora, ela ficaria inelegível e Temer, embora cassado, poderia disputar eleições.
As informações são da coluna Poder em jogo de O Globo.
"Os dois lados buscam argumentos jurídicos para questionar o STF sobre o dia seguinte a uma eventual cassação do presidente. Para governistas, haveria eleição indireta, com Temer candidato. Para a oposição, a eleição deve ser direta. Nesse cenário, enquanto o STF não decidir, o Planalto seria ocupado por Rodrigo Maia, fiel aliado de Temer."
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