247 - A revelação do ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho sobre o repasse de R$ 4 milhões para o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, como doação ilegal para campanhas do PMDB teria entre os beneficiários o deputado cassado Eduardo Cunha.
Segundo a colunista Andreia Sadi, do G1, Cunha se envolveu na partilha do dinheiro para diferentes destinatários, numa "intromissão". "Cunha atravessou a direção do partido porque não estava nos planos do PMDB nesta divisão. Dos R$ 4 milhões, segundo peemedebistas que acompanharam a negociação em 2014, o combinado seria R$ 1 milhão para peemedebistas no Rio de Janeiro, R$ 2 milhões para os da região Sul e o último R$ 1 milhão para peemedebistas da Bahia, que, na partilha, foram chamados de 'os baianos'", diz Sadi.
Segundo a jornalista, que citou fontes "peemedebistas", Cunha cobrou diretamente a Odebrecht pedindo uma parte do dinheiro, cerca de R$ 1 milhão - o que gerou confusão durante a divisão dos R$ 4 milhões justamente com a parte que seria destinada aos baianos.
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