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Governo do Rio vai apurar vídeo feito por presos em Bangu


Rio 247 - A secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do estado do Rio de Janeiro informou, na manhã desta segunda-feira (9), que abriu uma sindicância para apurar imagens que teriam sido gravadas por presos no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Nas imagens, publicadas pelo G1, detentos usando máscaras feitas com camisas mostram condições precárias na prisão e reclamam de falta d'água. O problema de abastecimento aumentou a tensão entre os criminosos. A Seap confirmou que pediu carros-pipa em consequência do problema de falta d'água, que começou em 27 de dezembro passado.

"Estamos em uma condição subumana. A gente vive no meio do lixo, no meio de barata, de rato, entulho. Parede cheia de lodo. A gente precisa de água. A água que gente tem pra beber que o carro-pipa manda, cheia de barro, lodo", diz o interno. "Situação de total abandono e descaso. Uma situação nojenta, colocam a gente numa situação dessa como fôssemos objeto, um monte de animal", acrescenta.

De acordo com a Seap, se os internos forem identificados, serão transferidos para a Penitenciária Laercio da Costa Pelegrino, Bangu I. O complexo penitenciário abriga quase 50 mil detentos em 21 unidades prisionais.


Em coletiva de imprensa para detalhar plano para combater o tráfico de armas, o secretário de Secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, ressaltou a preocupação com o sistema carcerário do estado.

"A preocupação é permanente e o sistema penitenciário brasileiro é preocupante desde sempre. A nossa preocupação aumenta quando acontece algo como ocorreu no Amazonas e em Roraima", disse ele.

O titular da pasta destacou a possibilidade de rebelião nas unidades prisionais do estado é constante. "A possibilidade de rebelião e de movimentação nos presídios e uma preocupação constante. Mas estamos vigilantes e também o secretário de Administração Penitenciária estamos fazendo o possível para que não ocorra", complementou.

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