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33 MORTES DEPOIS, MORAES VÊ ACERTO DO PCC E SITUAÇÃO SOB CONTROLE



247 - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que o mais novo massacre do sistema carcerário brasileiro, registrado na madrugada desta sexta-feira (6) em Roraima e que deixou pelo menos 33 mortos, não foi uma retaliação da da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra integrantes da Família do Norte (FDN). Segundo o ministro, a tragédia teria sido derivada de um acerto de contas entre membros do próprio PCC. "Todos eram da mesma facção, todos eram do PCC", afirmou Moraes durante a apresentação do Plano Nacional de Segurança Pública, em Brasília. "A informação que nós temos é que foi um acerto de contas interno", completou. 

O motim em Roraima começou no início da madrugada e, assim como o massacre ocorrido em Manaus no começo da semana e que resultou em 60 detentos mortos, e foi marcado pela barbárie. Muitos dos presos mortos foram esquartejados e tiveram, ainda, os corações arrancados.

Segundo o ministro, as dependências da penitenciária onde ocorreu o massacre abrigavam apenas membros do PCC, já que os membros da facção rival teriam sido transferidos pelo governo de Roraima para outras unidades prisionais pouco após uma rebelião registrada em 2016. "Primeiro que nesse presídio houve separação entre as facções, segundo as informações que nos foram passadas", disse o ministro.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters:

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta sexta-feira que as informações iniciais indicam que as 33 mortes ocorridas em um presídio de Roraima seriam um "acerto interno", descartando uma vingança da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) pelas 56 mortos em uma penitenciária de Manaus no início da semana.

"A informação que me foi passada inicialmente diz que se trata de acerto interno", disse Moraes em entrevista coletiva após apresentação do Plano Nacional de Segurança, no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, o presídio onde houve as mortes em Roraima não continha presos de outra facção criminosa, depois que brigas ocorridas no ano passado entre grupos rivais deixaram 18 mortos no Estado.

Moraes anunciou ainda que viajará nesta sexta a Roraima para reuniões com as autoridades estaduais de segurança em decorrência das mortes na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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