Na mensagem, ela disse que sofria abuso de um professor em um estágio profissional e que não tinha "mais forças".
De Migalhas
A jovem Ariadne Wojcik, formada em Direito pela UnB, cometeu suicídio na manhã desta quarta-feira, 9, minutos depois de postar uma carta no Facebook, onde denunciou que sofria abuso por parte de seu superior no escritório de advocacia onde estagiava, e anunciou que tiraria sua vida. O corpo foi encontrado ainda na manhã de hoje no mirante da Chapada dos Guimarães, no MT.
"Que na próxima reencarnação eu possa fazer uso de todo aprendizado que tudo isso me trouxe, mesmo com tanta dor e sofrimento. Essa vida eu já não posso mais suportar, que Deus me perdoe e me entenda, mas ele já sabia, ele sempre sabe."
De acordo com a página dela na rede social, Ariadne estagiou no CNJ, STF e STJ. Além disso, tinha conseguido um emprego no TJ/MT, em Cuiabá, e estava prestes a ser nomeada em um cargo comissionado.
Na mensagem, a jovem relatou que em um dos estágios profissionais que realizou, sofreu abuso por parte de um dos professores da UnB, proprietário do escritório de advocacia onde estagiou. "Comecei no estágio novo super empolgada, eu achava aquele professor o máximo, extremamente inteligente, detalhista, perspicaz, minucioso, brilhante. Como poderia ser ruim?"
Tempos depois, segundo Ariadne, o professor passou a persegui-la e monitorá-la. "Eu percebi que estava diante de uma mente extremamente brilhante, maquiavélica, calculista, psicopática."
No fim da carta, a jovem disse que, após esse "longo ano", estava "exausta", não tinha "mais forças" e não via mais saída. Veja a íntegra da mensagem:
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