About Me

BVO-news.jpg

Papa discursou no parque de Blonia


JANEK SKARZYNSKI / AFP 

Papa discursou no parque de Blonia - JANEK SKARZYNSKI / AFP



De  O Globo

O Papa Francisco pediu aos jovens que se rebelem, questionem, sonhem, e evitem os "caminhos obscuros", durante seu primeiro encontro com eles nesta quinta-feira, na Cracóvia, onde acontece a Jornada Mundial da Juventude.

"É lindo, e me conforta o coração vê-los tão revoltosos", afirmou em italiano aos cerca de 600 mil jovens reunidos no parque de Blonia.

"É estimulante escutá-los, compartilhar seus sonhos, suas questões e sua vontade de se rebelar contra todos aqueles que dizem que as coisas não podem mudar. As coisas podem mudar, não é?!", disse.

Jovens participam da JMJ na Cracóvia - Alik Keplicz / AP

Com em outras ocasiões, o papa se inspirou no célebre discurso de Martin Luther King "Eu tenho um sonho", a favor dos direitos para os negros, para sacudir as consciências dos jovens dos cinco continentes e convidá-los a sonhar.

"Vocês são capazes de sonhar?", improvisou o Pontífice que falou também sobre a dor que sente em encontrar jovens que "se aposentaram antes do tempo", "que jogaram a toalha antes de começar o jogo", que estão "entregues antes de lutar", que estão "entediados e entediam".

Em seu discurso, o papa pediu às novas gerações que escolham "uma vida plena" com Jesus no lugar da "vertigem alienante" e das "falsas ilusões", que "em minha terra natal chamaríamos de 'vendedores de fumo'", explicou sem precisar se o termo se tratava dos traficantes de droga.

"No final, acabam pagando e pagando caro", advertiu.

O Papa chegou à alegre cerimônia de boas vindas a bordo de um bonde elétrico com um grupo de crianças deficientes. Durante seu discurso, o Papa pediu que os jovens que respondessem e de alguma maneira se comprometessem com seus pedidos.

"Um coração misericordioso se anima a sair da comodidade(...), um coração misericordioso se abre para receber ao refugiado e ao migrante", voltou a pedir o Papa, em um país onde as autoridades se negam a receber a cota de refugiados imposta pela União Europeia, o que suscita muitas críticas e tensões no velho continente.








Postar um comentário

0 Comentários