Os colégios estaduais Castro Alves e Agostinho Pereira, ambos em Pato Branco, região Sudoeste do Paraná, foram reocupados nesta manhã pelos estudantes secundaristas, menos de 24 horas depois do discurso comovente da estudante Ana Júlia, de 16 anos, na Assembleia Legislativa; as duas escolas haviam sido desocupadas ontem, mas após o discurso em defesa das ocupações, os estudantes reocuparam os estabelecimentos
Por Esmael Morais - Os colégios estaduais Castro Alves e Agostinho Pereira, ambos no município de Pato Branco, na região Sudoeste do Paraná, foram reocupados na manhã desta quinta (27) pelos estudantes secundaristas. A retomada ocorre menos de 24 horas depois de o "Furacão Ana Júlia" passar pela Assembleia Legislativa (assista aqui).
Abro um parêntese para Ana Júlia Pires Ribeiro, do Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães (SESMAG), e Nicoly Moreira do Nascimento, do Colégio Estadual Santa Felicidade (SAFEL), de Curitiba, que "humilharam" os deputados com seus respectivos 16 e 15 anos, bem como com os discursos na Assembleia. Fecho o parêntese.
Volto à região do Sudoeste.
As duas escolas patobranquenses haviam sido desocupadas ontem, uma pela manhã, outra pela tarde, mas, após o discurso do "Furação Ana Júlia" na Assembleia, defendendo a legitimidade das ocupações, os estudantes reocuparam os estabelecimentos.
Também no município de Pato Branco, que fica a 440 km de Curitiba, indígenas fecharam o Núcleo Regional da Secretaria de Estado de Educação. O órgão já estava ocupado, mas agora os portões foram interditados para os funcionários do governo do estado.
Além de manifestarem-se contra o governador Beto Richa (PSDB), estudantes e os povos indígenas ainda protestam contra o ilegítimo presidente Michel Temer (PMDB) — contra a MP 746 (reforma do ensino médio) e a PEC 241 (congelamento de investimentos por 20 anos).
Na região Centro-Sul do Paraná, em Nova Laranjeiras, indígenas das nações Kaingang, Guarani e Xetá interrompem a BR-277 contra o ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), que, segundo eles, ameaça acabar com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
Fonte: brasil247
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