247 - A empresa JFM Engenharia, considerada como sendo de "fachada" pela Receita Federal, teria recebido R$ 8 milhões de três consórcios que possuem contratos com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), do governo de São Paulo. A JFM também teria recebido R$ 40 mil da Focco Tecnologia e Engenharia Ltda, empresa na qual o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni já teve participação.
Zaniboni foi indiciado pela Polícia Federal em uma operação iniciada em 2008 que apura casos de desvios e corrupção na compra e reforma de trens da CPTM, além de já ter sido condenado na Suíça pelo crime de lavagem de dinheiro. Segundo a Receita, a JFM Engenharia não teria realizado "efetivamente, qualquer prestação de serviços, sendo mais uma pessoa jurídica de fachada utilizada para o pagamento de vantagens indevidas".
No período em que recebeu os R$ 8 milhões, a JFM não declarou possuir funcionários entre os anos de 2010 e 2013. Zaniboni exerceu o cargo de diretor de operações da CPTM de 1999 a 2003, nas gestões dos governadores Mário Covas (que morreu em 2001) e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. A CPTM nega ter feito qualquer pagamento às empresas que são alvo de investigação pela Operação Lava Jato.
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