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Depois de 37 estupros, MP considera crimes prescritos de ex-médico



Jornal GGNO ex-medico Roger Abdelmassih, de 72 anos indiciado por estupro a 37 pacientes, segundo a Polícia Federal, foi denunciado pelo Ministério Público apenas por atentado violento ao pudor contra uma das vítimas.
 
Atualmente preso em Tremembé, no interior de São Paulo, Abdelmassih já foi condenado 181 anos por praticar estupro, em 2010, contra outras 37 pacientes, entre 1995 e 2008. O ex-médico ficou foragido, até ser preso em 2014.
 
Mas em julho deste ano, a Polícia Civil indiciou Abdelmassih pela suspeita de outros 37 estupros, entre 1990 e 2008. Também foi acusado de manipulação genética irregular em suas pacientes. 
 
As pacientes relatam que procuraram o médico para se submeter ao tratamento de fertilização “in vitro” para engravidar. Nos depoimentos, pelo menos 30 das pacientes afirmaram ter sido beijadas e acariciadas à força.
 
Mas o caso agora investigado foi considerado prescrito pelo Ministério Público. A prescrição teria ocorrido em 2014 e por esse motivo, citou o MP, que as 36 vítimas não foram citadas na denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Promotoria.
 
A única vítima considerada na denúncia, apresenta o relato de uma mulher que acusa o ex-geneticista de ter abusado sexualmente dela, em uma das clínicas de reprodução assistida que ele comandava, em bairros nobres da capital paulista. Ainda assim, o MP não entendeu que houve crime de estupro, mas "atentato violento ao pudor".
 
O Ministério Público lembrou, ainda, que Abdelmassih tem mais de 70 anos de idade, o que faz com que a prescrição seja reduzida à metade, de acordo com o Código Penal.

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