247 - Os ministros do Tribunal de Contas da União concederam mais 30 dias para que a defesa da presidente explique acusações de irregularidades nas contas referentes ao ano de 2015.
O adiamento ocorre após o Ministério Público Federal ter declarado que Dilma não cometeu crime com as chamadas "pedaladas fiscais", mesmo resultado de um parecer feito por técnicos do Senado, que concluíram que a presidente não teve participação nessas operações.
Quanto aos créditos suplementares praticados por Dilma, única acusação que resta contra a petista, os mesmos foram liberados para o presidente interino, Michel Temer.
Com o novo prazo do TCU para a defesa, as contas de Dilma só serão julgadas no fim de setembro ou início de outubro, situação que cria uma saia justa ainda maior para os senadores.
A previsão da votação final do impeachment, que consolidará ou reverterá o afastamento de Dilma, é para o final de agosto, a data a ser marcada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
Se o julgamento no TCU foi adiado, os senadores vão consolidar o golpe parlamentar antes mesmo que o TCU se manifeste sobre as contas?
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