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NA PAULISTA, ANTI-DILMA PEDEM VOLTA DA DITADURA



Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Manifestantes se reúnem desde as 14h na Avenida Paulista para pedir o afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff.
O Movimento Vem pra Rua, organizador do evento, e a Polícia Militar não divulgaram estimativas sobre o número de participantes. A corporação informou apenas que mais de mil policiais, 225 viaturas e uma aeronave integram o esquema de segurança do evento da Paulista e do ato pró-Dilma que ocorre no Largo do Batata.
A manifestação favorável ao impeachment ocorre após o Movimento Brasil Livre ter optado por organizar outro protesto em uma data mais próxima do julgamento do impeachment no Senado, o que deve ocorrer no fim de agosto.
Ao longo da Paulista, em pelo menos cinco caminhões de som, representantes dos movimentos pró-impeachment discursavam com palavras de ordem como “Fora PT”, “Não vai ter golpe, vai ter impeachment” e frases de apoio ao juiz federal Sérgio Moro e à operação Lava-Jato. Um boneco gigante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário, batizado de Pixuleco, e um de um militar, em referência ao Exército e ao retorno da ditadura militar no país, foram inflados.
O aposentado Paulo Alves, era um dos manifestantes que defendem a volta da ditadura. “Do jeito que está o nosso país, só a ditadura vai resolver. Mesmo sem liberdade, eu vivi na ditadura e não tinha corrupção, desemprego”, disse.
O radialista Rodrigo Assef protestou carregando um boneco em formato de mosquito e o rosto da presidenta afastada. “Estou protestando contra essa pouca-vergonha que virou a política no Brasil. A Dilma ainda não saiu, protestamos pelo fim da corrupção, para prender o Lula. Para ver se melhora a situação do Brasil, estamos indo para o buraco”, criticou.
Em todo o país, movimentos favoráveis e contrários ao impeachment de Dilma Rousseff promovem manifestações neste domingo.

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