Para encerrar a semana com beijinho no ombro o ex-presidente Lula é aclamado no 18º Congresso Nacional da UJS
De UJS
Aconteceu hoje no 18° Congresso da UJS o Ato Político Ato Político “Cantamos a esperança de um mundo novo” que contou com participação do presidente Lula.
O ato começou com a exibição de um vídeo gravado e editado durante o próprio Congresso da UJS, no material jovens de diferentes estados contam qual o “mundo novo” que gostariam de construir. Na sequência o presidente da UJS, Renan Alencar, iniciou sua fala saudando os presentes. O dirigente apontou que “vivemos o momento mais difícil de nossa democracia desde o fim da ditadura” e de forma inflamada cravou que a UJS “está pronta para o que der e vier em defesa da democracia”. O “Fora Temer” e o plebiscito também estiveram presentes na fala de Renan.
A deputada federal e presidenta do PCdoB, Luciana Santos, iniciou apontando que estão sendo utilizados “métodos fascistas para introduzir um projeto que não é aceito pela população brasileira”. Em contrapartida, a comunista colocou que é hora de fazermos a defesa do projeto “que tirou 40 milhões de brasileiros da extrema pobreza”. Carina Vitral, presidenta da UNE, destacou a diversidade da juventude que compõe a UJS e fazendo referência ao tema do Congresso colocou que precisamos “cantar a esperança de um Brasil e um mundo novo que será construído pela juventude, com muito amor no peito e esperança”.
Carina Vitral e Luciana Santos durante o ato político. Foto: Bruno Bou
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, comentou sobre o papel destacado da União da Juventude Socialista que foi protagonista “na luta a favor pelo Prouni”, ele continuou ressaltando que a militância da entidade estava nas reitorias “em defesa da expansão das Universidades Públicas, a favor do Sisu e a favor do Enen”. “A UJS fez uma revolução na educação do Brasil”, finalizou o prefeito paulistano.
Logo após a intervenção de Haddad, o ex-presidente Lula foi condecorado pela UJS com a medalha Castro Alves. “Respeito muito a UJS, estamos juntos na luta desde 1989, afirmou Lula, já iniciando sua fala e relembrando da campanha presidencial no final dos anos 80. Após discorrer sobre as batalhas impostas pelas eleições de 1989, quando a UJS e o PCdoB fizeram com que o então candidato Lula se mantivesse firme na corrida pela presidência. Ainda sobre a aliança com o Partido Comunista do Brasil, Lula disse que para ele a experiência uruguaia de uma Frente Ampla, para que a esquerda brasileira possa avançar. Assim como o prefeito de São Paulo, o ex-presidente ressaltou o papel de protagonismo na UJS nos avanços na educação durante seu governo, “se hoje temos pobres na Universidade é por causa das lutas de vocês (UJS)” e ainda brincou “e que ninguém ouse falar mal da UJS perto de mim”.
Em tom de preocupação, Lula comparou o golpe em curso e o de 1964, “esse não é um golpe militar. É um golpe parlamentar. Os parlamentares estão golpeando nossa Constituição”. “É preciso cobrar muito os senadores, para que votem contra o golpe, é hora de reforçar a pressão”, insistiu Lula, que ainda fez referência a questão LGBT ao pontuar que “é preciso ter coragem para lutar contra os tabus, ninguém tem que ficar no armário”.
O 18° Congresso da UJS prossegue amanhã com um dia repletos de atividades para os jovens de todo país que participam do evento.
Milhares de militantes da UJS observam Lula e Renan Alencar durante o ato. Foto: Bruno Bou
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