247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), definiram que começa em 29 de agosto e termina em 2 de setembro o julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Serão cinco dias de julgamento.
Há duas datas importantes da sequência do julgamento: em 6 de setembro acontece o encontro do G-20, na China, e em 10 de setembro se encerra o mandato de Levandowski à frente do Supremo. A ministra Cármen Lúcia toma posse como nova presidente da corte no dia 14 de setembro.
Lewandowski será o presidente das sessões do Senado nessas fases finais. Haverá duas grandes votações no Senado: o juízo de pronúncia, que é quando o Senado dirá se há elementos para o julgamento, e o julgamento definitivo da presidente afastada. Lewandowski presidirá as sessões do juízo de pronúncia e o julgamento final. Tanto que já há negociações entre defesa e acusação para que seja reduzido o número de testemunhas no julgamento final, de dez para cada lado.
A votação do chamado juízo de pronúncia também já foi acertada: no próximo dia 9 de agosto. Na terça-feira (2), o processo de impeachment entra numa fase decisiva. Neste dia, o relator do processo de impeachment na comissão especial, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), vai ler seu relatório final, ou seja, o chamado juízo de pronúncia. No dia 4 de agosto, o parecer de Anastasia será votado na comissão.
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