Brasília 247 – O ministro interino Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, entrou na bolsa de apostas em Brasília sobre quem será o quarto a cair no governo de Michel Temer, de onde já foram defenestrados Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).
O motivo: Geddel foi citado por Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa que se tornou delator na Lava Jato, como pessoa de "bom relacionamento" com Lúcio Funaro, preso na Operação Sépsis.
Funaro, que é tido pela procuradoria-geral da República como o principal operador de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estaria cogitando fazer um acordo de delação premiada, entregando os políticos que recebiam sua ajuda, dentro e fora do PMDB.
Procurado, Geddel admitiu conhecer Funaro, mas evitou demonstrar preocupação. "Tinha com ele uma relação social, nada mais que isso", afirmou.
Cleto delatou um esquema de desvios nos empréstimos do FI-FGTS, que teria produzido mais de R$ 150 milhões em propinas, beneficiando Cunha e seus principais aliados.
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