Ontem, lançou-se em Curitiba um livro sobre a Lava Jato, de autoria de Vladimir Netto, jornalista da Globo.
Na capa, uma fotografia imperial de Sérgio Moro.
No evento, o próprio Moro, cercado de gigantes da Polícia Federal, dava autógrafos como se fosse o próprio autor.
No público, não se sabe com que (ou se) autorização judicial, o famoso “Japonês da Federal”, condenado em última instância por facilitação de contrabando, circulava, faceiro, com sua tornozeleira eletrônica…
Na Globonews, uma reportagem sobre a “celebridade”. com direito a frases cândidas como “sereno, trouxe toda a paciência que um homem público deve cultivar quando está em público”.
Quem duvidar, assista aqui.
Juiz discreto e jornalismo crítico – não seria óbvio perguntar ao Japonês se ele podia estar ali? – parecem ser coisas de um passado muito remoto.
Há um clima de cervejaria da Baviera no Brasil.
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