Relator
na comissão do impeachment no Senado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)
rejeitou a proposta que havia sido apresentada pela senadora Simone Tebet
(PMDB-MS) para reduzir de 20 para 5 dias o prazo para as alegações finais no
processo; Simone já anunciou que não irá recorrer da rejeição; julgamento volta
então ao prazo anterior: o relatório será votado no dia 2 de agosto e o
julgamento final até o dia 16 de agosto em plenário, durante as Olimpíadas, que
começam no dia 5 do mesmo mês; Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão,
disse que "reflexão filosófica" o levou a manter os prazos da defesa
e da acusação; Michel Temer sofre derrota com a negativa ao aceleramento do
impeachment
O
Senado aprovou nesta segunda-feira 6 o rito da votação do impeachment da
presidente afastada Dilma Rousseff. O relator da Comissão do Impeachment no
Senado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), recuou e decidiu manter os prazos
para apresentação das alegações finais da defesa e da acusação.
Na
semana passada, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) apresentou uma questão de
ordem pedindo a antecipação da votação do impeachment de 2 de agosto para 13 de
julho. Ela queria que o prazo para as alegações finais fosse reduzido de 20
para 5 dias.
O
senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente do colegiado, disse que
"reflexão filosófica" o levou a manter os prazos da defesa e da
acusação e a rejeitar a questão de ordem. Tebet já anunciou hoje que não irá
recorrer da decisão de Lira. José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de
Dilma, já havia recorrido ao Supremo contra a proposta, sob a alegação de
"cerceamento de defesa".
Com
a decisão da comissão, o rito do impeachment foi mantido tal qual o processo de
1992 que afastou o ex-presidente Collor de Mello e o presidente interino,
Michel Temer (PMDB), sofreu uma derrota, pois o processo não será mais
acelerado.
Fonte:
brasil247
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