Além
da demissão do advogado-geral Fábio Medina Osório, anunciada neste sábado por
Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo, dois outros ministros do governo
interino de Michel Temer podem sair nos próximos dias, em razão das delações
premiadas de Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, ex-presidentes Odebrecht e da
OAS; ambos estão entre os políticos delatados por eles, naquelas que são as
delações de maior teor explosivo; se forem mesmo afastados, já serão cinco
ministros demitidos em praticamente um mês de governo provisório
O
colapso do governo provisório de Michel Temer não deve ficar restrito às duas
demissões já ocorridas, de Romero Jucá e Fabiano Silveira, e à terceira, já
anunciada, de Fábio Medina Osório, que deverá ser defenestrado da
advocacia-geral da União nas próximas horas (leia mais aqui).
Reportagem
de capa da revista Veja, sobre a nova safra de delações, informa que estão
denunciados por Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, ex-presidentes da Odebrecht e
da OAS, outros dois escudeiros de Temer: os ministros Geddel Faria Lima, da
Secretaria de Governo, e Henrique Eduardo Alves, do Turismo.
Ambos,
do PMDB, estão entre os mais próximos aliados do presidente interino. Geddel é
quem faz todas as articulações com parlamentares. Henrique Alves foi o primeiro
a deixar o governo Dilma, quando a possibilidade de impeachment se tornou real.
Se
forem mesmo afastados, já serão cinco ministros demitidos em praticamente um
mês de governo provisório.
Fonte:
brasil247
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