247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta quinta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de uma investigação sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), num dos inquéritos de que o peemedebista é alvo na Operação Lava Jato.
Calheiros era investigado com o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) por, supostamente, ter sido beneficiado de acordo entre a Petrobras e sindicato de profissionais que conduzem os navios em portos. Os advogados de Calheiros e Gomes negam as suspeitas.
Janot pediu para arquivar as investigações contra Calheiros por não ver indícios de sua participação em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Aníbal Gomes, por sua vez, foi denunciado pelos mesmo delitos.
As investigações da Polícia Federal apontam que um ex-assessor do deputado recebeu R$ 3 milhões em sua conta em setembro de 2008, oriundos de um acordo entre a Petrobras e o sindicato dos práticos.
A suspeita no negócio surgiu na delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que disse que Gomes era o representante de Renan Calheiros nas negociações.
Em relação ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a Polícia Federal afirmou que as provas coletadas "não se mostram suficientes" para "aplacar as suspeitas que, desde as informações iniciais, recaem sobre ele".
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