247 - O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, aponta clima generalizado de rejeição pelas ruas contra Michel Temer: "Qual setor da sociedade defende seu governo? Fora da Bolsa de Valores, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ou da família Marinho difícil encontrar alguém. Nem a classe média que foi às ruas contra Dilma está disposta a defendê-lo. Parece até um tanto envergonhada com o guisado que suas panelas produziram".
Segundo ele, o presidente interino terá que entrar em campo para salvar o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ):
“Ele não tem outra escolha. Se Cunha for cassado e preso, seu governo não sobrevive 24 horas. Cunha já mostrou que é o tipo de bandido que cai atirando. Sua salvação talvez seja o mais caro dos restos a pagar do golpe. A reação da opinião pública e das ruas é imponderável. Pode ser o estopim", diz.
"Aqueles que acreditaram na fábula da pacificação e união nacional com Michel Temer já começaram a se dar conta de que o buraco é mais embaixo. Sem falar na velha toupeira. Em clima de recessão e medidas antipopulares, as mobilizações sociais tendem a irromper com cada vez mais força e intensidade. Quem pariu o golpe que o balance", acrescenta (leia aqui).
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