Bolsonaro é réu. E seus adoradores, armados de bombas, soco inglês e rojões, serão? POR FERNANDO BRITO

O grupo Mídia Ninja publicou as imagens dos diálogos e os áudios trocados por whatsup onde um bando de marginais adoradores de Jair Bolsonaro que combina levar bombas, rojões, lutadores de muai tai para criar o tumulto ocorrido semana passada na Universidade de Brasilia.

É o caso de abertura imediata de inquérito pela Polícia Federal, uma vez que o crime ocorreu num próprio federal, a UnB.

Está tudo no site do Ninja:

“As conversas explicitam as táticas e meios — como bombas, taser, spray de pimenta e canos de PVC “disfarçados” de bandeira — a serem utilizados para espalhar o terror e a violência. O objetivo do grupo é desmascarado nos diálogos em que revelam disputas políticas, violência física, chacina e intimidação dos estudantes e professores da universidade, além de preconceitos como homofobia, machismo, racismo e discursos de ódio contra a esquerda. Há ainda ameaças criminosas de espancamento a alvos específicos.”

Nas mensagens de voz fica claro que as estratégia é provocar e desmoralizar as manifestações de esquerda como violentas.

A Polícia Federal está desafiada a agir, porque nem mesmo é preciso queixa para este tipo de crime, basta que chegue ao seu conhecimento.

Ou será que vai acontecer o que a última gravação interceptada aos facínoras descreve: “e a polícia checou e ficou ao nosso lado, isso foi fantástico”.