Fernando Holiday e Kim Kataguiri, porta-vozes do MBL |
Caiu
a ficha? No Facebook do MBL, grupo que encabeçou a maioria dos protestos
verde-amarelo pelo impeachment e “contra a corrupção”, seguidores atacam o
movimento e se dizem traídos
Luiz Manghi, Vice Brasil
Assim
que o presidente interino Michel Temer assumiu a presidência no dia 12 de maio
ele tomou duas medidas governamentais que poderiam ser consideradas uma afronta
a um país que há pouco tempo se encontrava em peso nas ruas pedindo o fim da
corrupção.
Foram
elas: a nomeação de 7 ministros entre citados e investigados pela Operação Lava
Jato; e a extinção da Controladoria Geral da União (CGU), importante órgão
regulador na estrutura institucional do país. Para tentar entender a
repercussão dessas notícias entre participantes dos protestos
anti-corrupção-verde-amarelo decidi fazer uma visita à página do MBL (Movimento
Brasil Livre) no Facebook, aquele grupo do japinha que não é o da Federal, que
encabeçava a maioria dos protestos Brasil afora.
A
postagem fixada no topo da página comemorava a “Vitória do Brasil. Adeus, PT.”
Vamos concordar que, sejam quais forem as forças subjetivas que levaram milhões
de brasileiros às ruas nos protestos pró-impeachment, o grupo foi um dos
principais a personificar o anti-petismo no país.
Nada
contra a nomeação dos ministros investigados de Temer. Nada contra a extinção
da CGU. Se o MBL era mesmo anti-corrupção, já era de se esperar um levante
contra isso, não é mesmo?
Contrariando
a máxima da internet de ‘não leia os comentários’ eu decidi encarar esse poço
sem fundo para checar se outras pessoas estavam achando estranho tanto quanto
eu esse silêncio. E estavam!
Fonte:
pragmatismopolitico
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