Reportagem de Vinícius Segalla, no UOL, acaba de revelar que o presidente da Comissão de Impeachment do Senado, Raimundo Lira, foi o grande doador de sua própria campanha, com aportes de R$ 870 mil em dinheiro, na boca do caixa.
Detalhe, apesar de ter declarado uma pequena fortuna em bens, Lira não declarou a posse de dinheiro vivo ou depositado em conta bancária. Segundo ele, este dinheiro ele “tinha em casa” e não declarou por medo de assalto.
A explicação, provavelmente, é outra.
Não é raro o lugar de suplente de senador ser “comprado” com contribuições para a campanha. O candidato não tem votos – e Lira, afastado da política há 20 anos, não tinha – mas tem dinheiro e se arruma numa suplência de senador para ficar ali, de boca de jacaré, esperando a mamata.
Que, no seu caso, veio com a indicação de Vital do Rego, o senador titular, para outra rendosa sinecura: o Tribunal de Contas da União.
O relator, Antonio Anastasia, foi dedurado por uma dos carregadores de mala de Youssef como apanhador da bufunfa do doleiro; o presidente do “juri” repassa dinheiro de origem não declarada para sua própria campanha.
E é Dima que vai ser julgada e condenada…
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