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Moraes e Geddel criam ruídos ruins para Temer Nova equipe parece orquestra desafinada e contraria novo presidente



KENNEDY ALENCAR 
BRASÍLIA


Os ministros Alexandre de Moraes (Justiça) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) criaram ruídos ruins e desnecessários para o governo Michel Temer. Nova equipe parece orquestra desafinada.

Temer não gostou de Alexandre de Moraes ter dito que ele mudaria a forma de indicar o procurador-geral da República. Em resumo, que poderia não levar em conta a lista tríplice feita pela categoria. Nos governos de Lula e Dilma, houve um avanço institucional que pôs fim à figura do engavetador-geral da República que existia na gestão FHC: passou a ser escolhido o mais votado na lista dos procuradores.

Temer decidiu desautorizar publicamente Moraes para dar um recado a todos os ministros. Na sexta, pediu que cada auxiliar comentasse somente os assuntos da sua pasta e evitasse trombada. Mas Alexandre de Moraes falou demais. Manifestou-se a respeito de uma atribuição do presidente.

Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) também desobedeceu a essa orientação de Temer. Como ministro da Secretaria de Governo, caberia a ele defender o novo imposto. Agora, se Meirelles e Temer quiserem recriar a CPMF, os críticos dirão que o articulador político é contra. Foi um erro, mesmo que o ministro tenha feito a ressalva depois de que dera opinião pessoal. Nessa hora, isso não existe, porque enfraquece o governo.

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Tema delicado

Temer fez reunião com Meirelles e sindicalistas para tentar chegar a um acordo em torno da reforma da Previdência. Deverá apresentar projeto em um mês. O presidente interino avalia que venceu resistências.

A ideia em discussão é combinar uma fórmula que estabeleça a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres com um tempo mínimo de contribuição. Os mais pobres começam a trabalhar mais cedo. É preciso encontrar uma fórmula que promova justiça social e garanta o recebimento do benefício no futuro.

Assista aos temas do “SBT Brasil':

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